No coração da floresta e com a alma do mar.

 

a casinha da floresta

Porque compartilhamos este lugar: Não se trata apenas de alugar um espaço. É parte da nossa história — e, quem sabe, parte da sua também. Um pequeno ato de rebeldia contra a pressa. Venha pela vista. Fique pela floresta. E vá embora com algo que você não sabia que precisava.

A Localização: Estamos entre as vilas da Gamboa e do Morro de São Paulo, na ilha de Tinharé. Diferente do agito cheio de turistas do Morro, a Gamboa é tranquila e discreta. Aqui, o rio encontra o mar em um abraço suave. O nome Gamboa vem da língua Tupi, significando águas serenas, e é exatamente isso que você vai encontrar. O mar aqui é calmo como um lago, os pores do sol são impressionantes, e a areia—fina e branca—é um presente das falésias de argila rosa da região.

Loft—uma história de amor à primeira vista

Introdução: Há vinte anos, tropeçamos nesta ilha e sussurramos baixinho um para o outro: “Vamos nos aposentar aqui algum dia.” Naquela época, ainda estávamos imersos em nossas vidas suíças—entre carreiras e os Alpes nevados. Mas algo neste lugar—seu coração selvagem, sua floresta tranquila, seu ritmo esquecido pelo tempo—ficou conosco como uma promessa. Duas décadas depois, um retiro de yoga na Índia, e o que parecia um chamado do universo… e aqui estamos. Deixamos para trás nossos empregos, a estrutura, a certeza, e mergulhamos na floresta—literalmente. A casa que encontramos, há muito abandonada e lindamente adormecida sob camadas de verde, era uma joia arquitetônica de um arquiteto Argentino. Elevada acima do chão da floresta como uma casa na árvore para adultos, suas majestosas vigas de madeira e paredes de tijolinhos parecem esculturas em diálogo com a natureza. Por dentro, a luz entra por enormes janelas de vidro, borrando a linha entre casa e floresta. Restauramos cada detalhe—literalmente carregando cada móvel à mão, morro acima, desde a praia. Não havia caminho de volta. Apenas nós, determinação, um sonho e muitas risadas. O resultado é um espaço que ainda se sente parte selvagem, parte sagrado, e inteiramente nosso. E agora, queremos que seja seu também.

O Espaço: A casa é um refúgio amplo de 80m², com plano aberto—rústico, mas elegante; cru, mas cuidadosamente pensado. Um mezanino com cama queen dá vista para a sala principal, onde duas marquesas de madeira artesanal podem acomodar crianças ou adolescentes aventureiros. A casa acomoda confortavelmente um casal ou uma família de até quatro pessoas. Detalhes artesanais estão por toda parte, desde mosquiteiros de linho e ventiladores minimalistas até uma cozinha totalmente equipada para experimentar sabores locais. E claro, uma generosa varanda com vista para a mata atlântica—um lugar favorito para pássaros e, ocasionalmente, pequenos macacos curiosos.

Bangalôs—fazendo história com responsabilidade

Introdução: Nem tudo pode—ou deve—ser replicado. Após restaurar nosso amado loft, uma joia crua de arquitetura perdida na floresta, sabíamos que sua estrutura majestosa, madeiras raras e materiais pesados pertenciam a outro tempo. Quando surgiu a ideia de expandir, queríamos honrar a ilha de maneira diferente—leve, consciente e sustentável. Então, começamos do zero. Literalmente—da terra. Com uma equipe de arquitetos especializados em design sustentável, sonhamos três bungalows que surgissem suavemente sobre o chão da floresta, conectados por passarelas de madeira elevadas que serpenteiam entre as árvores. Sem fachadas de vidro, sem ar-condicionado, sem máquinas pesadas abrindo caminhos na natureza. Em vez disso, abraçamos materiais locais, técnicas ancestrais e inovação ousada. As paredes são feitas de taipa, um método brasileiro antigo usando terra compactada—neste caso, a própria terra escavada para as fundações. Seus tons quentes e rosados mimetizam as falésias de argila próximas, moldadas por milênios de erosão. Por dentro, regulam naturalmente a temperatura—frescas de dia, aconchegantes à noite—eliminando a necessidade de ar-condicionado. As estruturas metálicas foram pré-fabricadas fora do local, minimizando resíduos e impactos na floresta, e são fortes o suficiente para suportar telhados verdes, que por sua vez mantêm o microclima da floresta. E talvez o mais ousado: banimos o vidro. Depois de descobrir em meus estudos na Universidade de Cambridge que bilhões de aves morrem a cada ano colidindo com janelas, não poderíamos ignorar. Em vez disso, projetamos brises de madeira móveis preenchidos com delicadas folhas de dendê—afinal, este trecho da Bahia é chamado de Costa do Dendê. Esses painéis podem ser abertos para a floresta ou fechados para privacidade e proteção da chuva, permitindo uma experiência ao ar livre tão poética quanto prática. Esta não é apenas arquitetura ecológica—é um experimento vivo. Documentado em filme, compartilhado como legado, e construído como um desafio silencioso à maneira como pensamos sobre beleza, conforto e responsabilidade. Temos orgulho em recebê-lo neste próximo capítulo da nossa vida na ilha. Um lar que pisa leve, escuta fundo e oferece a quietude que só vem quando a natureza lidera.

O Espaço: Aninhado suavemente na copa da floresta, o bangalô é um santuário sereno de 35m², projetado com contenção e reverência. Moderno e minimalista, mas profundamente enraizado na natureza, combina linhas limpas com texturas cruas—madeira, argila e folhas de dendezeiro—criando um espaço ao mesmo tempo sólido e elevado. Por dentro, a área de dormir, o cantinho de trabalho e a varanda coberta fluem juntos. Uma cama queen ocupa o centro—de onde você pode se reclinar e assistir à floresta como uma tela de cinema que respira lentamente. O espaço também inclui um banheiro simples, porém refinado, com pia de argila, chuveiro e instalações de água em cobre artesanal, vaso sanitário e itens essenciais como frigobar, chaleira e prensa de café. Cada detalhe foi cuidadosamente escolhido: mosquiteiros de linho, interruptores de cerâmica feitos à mão e ventiladores minimalistas. E logo fora, sua varanda privada paira sobre o chão da floresta—um lugar tranquilo para saudar a manhã com cantos de pássaros ou observar um bando de macaquinhos passando.

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